Sociedade

Prorrogada apresentação obrigatória de certificado de vacina contra a Covid-19

O início da apresentação obrigatória do certificado de vacinação ou de um teste negativo à Covid-19 no acesso aos serviços públicos e privados, inicialmente previsto para hoje, foi prorrogado para o dia 1 de Novembro, anunciou, ontem, em Luanda, o ministro de Estado e chefe da Casa de Segurança do Presidente da República.

Francisco Furtado, que falava à margem da actualização dos dados sobre a evolução da pandemia no país, esclareceu que a prorrogação tem por objectivo dar a possibilidade para que um maior número de cidadãos seja vacinado.

A partir de 1 de Novembro, o acesso a serviços públicos e privados, estabelecimentos de ensino e comerciais, restaurantes e similares, cinemas, entre outros, referiu, deverá ser feito mediante a apresentação obrigatória do certificado de vacinação ou de um teste negativo à Covid-19. O ministro de Estado recordou, também, que os cidadãos que pretenderem participar em concursos públicos de ingresso na Educação, Saúde e Forças de Defesa e Segurança devem apresentar, obrigatoriamente, o certificado de vacinação.

O também coordenador da Comissão Multissectorial de Prevenção e Combate à Covid-19 disse que, apesar de se registar alguns constrangimentos, o processo de vacinação nos 67 postos fixos em todo o país decorre com normalidade. Além dos fixos, esclareceu, existem, ainda, 130 móveis, que em conjunto já permitiram, até ontem, imunizar 4 milhões e 500 mil pessoas.

Francisco Furtado informou que, hoje, são abertos novos postos de vacinação na Universidade Jean Piaget, UPRA, Centralidade do Sequele e Zango 8.000. Na terça-feira, é aberto um outro posto nas instalações das Caritas de Angola, no bairro Rocha Pinto.

Garantiu que o Governo vai continuar a trabalhar no sentido de se criarem, progressivamente, novos postos de vacinação, com vista à imunização de 60 por cento da população adulta até ao final do ano.

Situação epidemiológica
Nas últimas 24 horas, o país registou três óbitos, 242 novas infecções e 112 pacientes recuperados, informou o secretário de Estado para a Saúde Pública.
Segundo Franco Mufinda, as mortes ocorreram em Luanda, Huambo e Namibe. As vítimas têm idades entre 49 e 59 anos.

Em relação às novas infecções, 156 foram registadas em Luanda, 26 no Uíge, 20 no Zaire, 17 no Huambo, 10 em Cabinda, seis no Namibe, cinco na Huíla e um no Cuando Cubango e Malanje respectivamente. Os infectados têm idades entre 1 mês e 86 anos, sendo 131 do sexo masculino e 111 do feminino.

No que diz respeito às recuperações, Franco Mufinda disse que 47 foram registadas no Huambo, 34 em Luanda, 21 na Huíla, nove em Cabinda e um no Cuando Cubango. Os recuperados têm idades entre 1 e 86 anos.

Com estes dados, o país contabiliza 62.385 casos confirmados, dos quais 1.653 resultaram em óbitos e 50.053 recuperações. Ainda se encontram activos 10.429, dos quais 16 críticos, 40 graves, 111 moderados, 60 leves e 10.202 assintomáticos.

Nos centros de tratamento da Covid-19, a nível do país, estão internados 267 doentes. Em quarentena institucional estão 99 cidadãos e 5.160 sob investigação
epidemiológica.

O Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) registou, ontem, 114 chamadas, todas relacionadas a pedidos de informação sobre a Covid-19.

O Laboratório de Biologia Molecular testou 5.362 amostras, das quais 242 foram positivas. Desde o início da pandemia, em Março de 2020, foram realizados 1.061.824 testes, 62.385 dos quais com resultado positivo.
A equipa de saúde mental e intervenção psico-social prestou, nas últimas 24 horas, apoio psicológico por telefone a 270 cidadãos.

FONTE: JORNAL DE ANGOLA.

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