Falsário usa perfil do administrador para burlar cidadãos em Benguela

Um falso usuário, nas redes sociais, até então desconhecido, é acusado de prática de burla, em dinheiro, a vários cidadãos, em nome do administrador municipal do Cubal, Paulino Banja.

A informação foi prestada, em Benguela, pelo governante, que explicou ter se apercebido da grave situação graças aos seus amigos com quem mantém comunicação por via WhatsApp e Facebook, que confirmaram terem transferido, por meio de IBAN, valores para a conta bancária orientada pelo indivíduo.

Paulino Banja referiu que uma das vítimas que também utilizou a referida conta falsa, cujo whatsApp, aparece uma fotografia com o seu perfil, confirmou ter transferido 25 mil kwanzas e a segunda vítima 50 mil, para uma conta sugerida pelo burlador, quando na verdade, em nenhum momento, orientou as pessoas para tal efeito.

O governante, que perdeu a mãe no passado no dia 7 deste mês, recebeu uma manifestação de carinho por parte de muitas pessoas que manifestaram solidariedade.

Segundo o dirigente, o mais grave ainda é o facto de, perante a morte da sua mãe, o burlador, fazendo-se passar por administrador do Cubal, que solicita tais apoios, em função do clima de dor e luto e, assim, continua a angariar diversas contribuições junto de pessoas inocentes.

Lembrou, no Facebook, o seu perfil, é alvo de falsificação, há mais de dois anos, o que o levou já a efectuar mudanças, sustentou, quanto ao WhatsApp, apenas a cerca de três meses é que passou a notar a circulação de um número estranho com o seu perfil e uma imagem sua.

Acrescentou que, para provar a falsidade da conta, dirigiu-se a uma zona sem cobertura e de regresso recebeu informações junto dos seus colegas de serviço, que a conta estava online.

“Liguei de imediato para o número em causa, chamou e, de seguida, atendeu um indivíduo, fazendo-se passar mesmo por Paulino Banja. Para o meu espanto, o indivíduo não prosseguiu com a conversa e desligou o telefone”, disse.

O governante disse que denunciou às autoridades locais, nomeadamente à Procuradoria Geral -da República (PGR) e ao Serviço de Investigação Criminal (SIC) que já trabalham para a possível identificação e responsabilização do suposto criminoso.

Fonte: Jornal de Angola

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