Ambiguidades urbanas em exposição

“Desdobrando ambiguidades urbanas: Prédio do Livro” é o título da exposição colectiva de Paula Nascimento, Jaime Mesquita, Iris Buchholz Chocolate e Kiluanji Kia Henda, que abre ao público esta quarta-feira e fica exposto até dia 19 de Dezembro de 2021.

A instalação vai estar patente num dos armazéns nas instalações dos caminhos-de-ferro de Luanda, na rua Major Kanhangulo nas imediações do clube Ferroviário. Após a inauguração, a exposição pode ser visitada de terça a sexta, das 12 às 18h00, e aos sábados, domingos e feriados, das 10 às 16h00.

O projecto está actualmente a ser exibido na 17ª International Architecture Exhibition – La Biennale di Venezia 2021, mas devido à falta de financiamento apenas uma parte do projecto inicial foi exibido em Veneza. A parte em falta – uma instalação poética que remete as histórias e memórias do Prédio do Livro, vai ser, com o apoio do Goethe-Institut Angola, agora exibida durante este ante-projecto da Bienal de Luanda.

O Prédio do Livro, realçam os expositores, é uma fronteira entre dois bairros históricos: por um lado, a zona residencial colonial planeada (Miramar) e, por outro, o que em tempos foi considerado um espaço “indígena”, erguido com assentamentos informais (Sambizanga). “No entanto, numa cidade onde os espaços se sobrepõem constantemente, a noção de uma linha divisória fixa não é possível”.

O projecto tem parceria do Goethe-Institut Angola e o apoio do Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente .

Créditos: Jornal de Angola

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