Gigante de mineração russa Alrosa diz que está em Angola para ficar

O director-geral da sucursal em Angola da gigante russa de mineração Alrosa, Alexander Gorlov, confirmou o interesse da empresa no país e assegurou que está para ficar.

O responsável da Alrosa considerou também que os passos que o Executivo angolano tem dado a nível de reestruturação do sector são positivos, entre os quais as alterações na comercialização, agora feita “com mais transparência e melhor rendimento para os produtores” e a separação das funções de regulação da produção e exploração.

“Acreditamos no país e estamos aqui para ficar muitos anos”, disse Alexander Gorlov, em Saurimo (Lunda Sul), onde hoje prossegue a 1ª conferência internacional de diamantes.

“Estamos aqui há muitos anos o que demonstra o interesse de Angola como um destino de investimento, estamos em Catoca a principal mina angolana, responsável por mais de 80 por cento da produção de diamantes, temos um projecto de exploração com a Endiama [diamantífera estatal angolana] e estamos a investir em novas áreas, em novos depósitos potenciais”, assinalou.

Entre estes está o chamado projecto de Luaxe (Catoca) que se encontra nas últimas fases exploratórias e deve ser lançado em breve, tratando-se do maior depósito potencial em Angola actualmente.

Alexander Gorlov saudou ainda a entrada de outras multinacionais, como a Rio Tinto, que tal como a Alrosa poderão dar um grande impulso a produção diamantífera angolana.

Jornal de Angola

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