Angola marca presença na reunião dos ministros da Energia e Águas da SADC
O ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, participa esta quinta-feira, 2 na reunião conjunta dos ministros dos sectores da Energia e Águas da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC).
Devido às limitações impostas pelo Covid-19, a reunião será realizada em formato híbrido (presencial e virtual).
Por outro lado, anteceder a reunião ministerial, decorre de 29 a 1 deste mês a Dezembro a reunião de Peritos de Energia e Águas que prepara a Agenda Anotada para consideração dos ministros.
Durante a reunião, os ministros serão informados sobre o grau de implementação dos projectos em cursos nos sectores da Energia e Águas, assim como de novos projectos e programas identificados.
A Região conseguiu colocar em funcionamento capacidade de produção de 2.781 MW de electricidade em 2020/2021, com a contribuição de Angola, do Botswana, da RDC, do Malawi, de Moçambique, da Namíbia, da África do Sul, da Tanzânia e da Zâmbia.
A capacidade total de produção instalada na Região é de 70,462 MW, incluindo a capacidade instalada de 1,246 MW dos Estados-Membros insulares, nomeadamente Comores, Madagáscar, Maurícias e Seychelles, respectivamente.
A capacidade instalada na região continua a ser dominada por centrais eléctricas alimentadas a carvão, essencialmente a partir da África do Sul.
Contudo, entre os exercícios económicos de 2013/14 e de 2020/21, a percentagem de centrais térmicas a carvão baixou de 74% para, aproximadamente, 60%, enquanto a energia hidroeléctrica permaneceu constante em 21%.
Os investimentos recentes verificados nas tecnologias de energias renováveis e em centrais a gás postas em funcionamento aumentou a comparticipação destas como fontes primárias de energia no cabaz energético.
No final de Setembro de 2021, os 12 Estados-Membros continentais participantes na rede do SAPP contavam com uma capacidade de produção instalada de 69.216 MW e uma capacidade disponível de 44.405 MW contra um pico de procura e reserva de 50.074 MW.
Considerando o pico actual da procura e as margens de reserva de capacidade de produção, a região dispõe de uma capacidade deficitária de produção na ordem de 5.670 MW.
Jornal de Angola