Yuri da Cunha partilha palco com o grupo Força Suprema
O cantor Yuri da Cunha manifestou, em Luanda, emoção por participar no próximo dia 31, no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, num espectáculo com o grupo musical “Força Suprema”, “cada vez mais velhos, mais maduros”.
“Falar cria-me sempre emoção, porque, por exemplo, o Prodígio, que tem uma ligação mais estreita comigo, cada vez mais vai poder mostrar a força da sua arte e principalmente sendo no Coliseu, que é um palco que eu tenho muito respeito, foi o meu grande lançamento, da minha carreira na Europa e no mundo, já começando por Angola”, disse o músico Yuri da Cunha.
O cantor falava no final de um encontro entre a escritora moçambicana Paulina Chiziane e o ministro da Cultura, Turismo e Ambiente de Angola, Filipe Zau, realizado há uma semana, em Luanda.
Para Yuri da Cunha, saber que o Prodígio vai estar no Coliseu “é realmente escrever uma página importante para nós”.
“Porque nós somos uma família, tanto a Força Suprema e outros grupos e outros artistas de Angola, somos uma família. O importante é estarmos juntos e ouvirmos aquilo que o Sebem [cantor angolano de kuduro] disse: ninguém é melhor que ninguém”, afirmou.
O cantor angolano acrescentou ter-se ressentido bastante do impacto negativo da pandemia de Covid-19, mas que teve igualmente o seu lado positivo, “porque deu tempo para pensar, para reflectir sobre coisas, sobre a vida”.
Yuri da Cunha nasceu no município do Sumbe, província do Cuanza-Sul. Em 2004, o artista e compositor com a música “Makumba”, venceu o Top Rádio Luanda daquele ano.
Créditos: Jornal de Angola