“A China está confiante na capacidade de Angola honrar as suas dívidas”

Segundo o representante máximo da segunda maior economia do mundo, a China implementou a DSSI do G20 e apoiou o consenso do G20 sobre a extensão da iniciativa de alívio da dívida até o final do ano. O Export-Import Bank of China e o Ministério das Finanças chegaram a um acordo de mitigação da dívida, além disso, o China Development Bank e o ICBC seguiram também a iniciativa de mitigação da dívida e chegaram a um acordo com Angola.

(…) De acordo com estatísticas preliminares, a cooperação de financiamento China-Angola tem alcançado resultados notáveis, apoiando mais de 340 projectos de construção, e desempenhando um papel activo no apoio à reconstrução Pós-guerra, melhoria das infra-estruturas e desenvolvimento económico e social de Angola. Sobre a dívida entre a China e Angola, recomenda-se consultar os dados divulgados pelo Ministério das Finanças de Angola.

A China tem sempre defendido a visão correta de justiça e interesse em lidar com empréstimos, alívio da dívida e outras questões relevantes com os países africanos, e tem usado acções “práticas” para incorporar o conceito de os princípios de “sinceridade, efectividade, afinidade e boa fé”.

A China implementou activamente a DSSI do G20 e apoiou activamente o importante consenso do G20 sobre a extensão da iniciativa de alívio da dívida até o final do ano. O Export-Import Bank of China e o Ministério das Finanças angolano chegaram a um acordo de mitigação da dívida, além disso, o China Development Bank e ICBC seguiram também a iniciativa de mitigação da dívida a tomar acções, e chegaram a um acordo com o lado angolano.

Gostaria de salientar que a China nunca atribuiu quaisquer condições políticas aos países africanos na operação de financiamento, e nunca fez qualquer “forçar o pagamento da dívida”. A China está confiante na capacidade de Angola para honrar as suas dívidas. Aliás, se você tomar nota nas minhas palavras sobre o valor anual de exportação de Angola para a China, prometo que vai deixar de pensar que a dívida bilateral China-Angola seja um problema grave.

(…) O desenvolvimento económico tem o carácter cíclico que reflecte a lei objectiva. Percebemos que os cálculos da economia angolana e do PIB demonstraram uma tendência decrescente por cinco anos consecutivos. Porém, também notamos que a estrutura económica angolana se alterou durante este processo, a dependência de petróleo tem diminuído ano a ano, enquanto o ambiente de negócios tem evoluído de forma constante. Tudo isto vai consolidar bons alicerces à economia angolana após retomar o crescimento.

Actualmente, a COVID-19 continua a alastrar e o crescimento económico mundial é fraco. Vários factores de instabilidade e incerteza estão a aumentar. Por mais que mude o ambiente externo, China e Angola são sempre irmãos e parceiros. A China apoia Angola na exploração independente de um caminho de desenvolvimento que se adapte às suas próprias condições nacionais, e está optimista com as perspectivas de desenvolvimento angolano, sempre confiante no futuro desenvolvimento da cooperação China-Angola.

Está disposta a trabalhar com Angola para prevenir e controlar os riscos, promover de forma constante o desenvolvimento saudável e sustentável da cooperação China-Angola e levar a parceria estratégica China-Angola para um patamar mais elevado.

A China está a construir um novo padrão de desenvolvimento, tendo o grande ciclo doméstico como elemento principal e os ciclos duplos doméstico e internacional se promovendo. Angola continua a apostar na estratégia de reforma, abertura e diversificação económica.

A cooperação China-Angola encontra novas oportunidades de desenvolvimento. A 8ª Conferência Ministerial do Fórum de Cooperação China-África (FOCAC) foi solenemente inaugurada em Dakar, no Senegal em 2021, coincide com o calendário que vai apontar os rumos para o desenvolvimento económico e comercial de alta qualidade e sustentável da cooperação China-África e China-Angola. Diz o Gong Tao, Embaixador da China em Angola.

Fonte: MERCADO

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