Estados Unidos pretende reforçar os laços económicos com Angola
Os Estados Unidos tenciona reforçar os laços económicos com Angola e apostam na diversificação dos sectores de actividade, procurando uma “prosperidade” .
Uma das prioridades da Administração dos Estados Unidos é “trazer prosperidade ao mundo”, uma prosperidade partilhada que beneficie tanto o povo angolano, como o povo norte-americano, afirmou o diplomata recém-chegado ao país, Tulinabo Mushingi.
“Por isso estamos a tentar reforçar os laços económicos e aprofundar o comércio entre ambos”, acrescentando que, actualmente, 63 empresas norte-americanas operam em Angola, mas os Estados Unidos querem aumentar esta presença e diversificar os sectores de actuação, além do tradicional “petróleo e gás”.
“Estamos a seguir não só a nossa política externa e o que as companhias norte-americanas querem, mas também a política do Governo angolano, que é diversificar a sua economia”, referiu o diplomata.
Brevemente deve iniciar actividade no país, a operadora de telecomunicações Africell, investiu 300 milhões de dólares em Angola e pretende criar cerca de seis mil postos de trabalho nos próximos cinco anos.
Recente no país, a Quantem, consórcio de capital norte-americano que venceu o concurso para a construção da Refinaria do Soyo, província do Zaire, e a Sun Africa, que está a desenvolver um projecto solar fotovoltaico em sete províncias angolanas.
Tulinabo S.Mushingi realçou que as preocupações actuais com as alterações climáticas implicam a necessidade de fazer a transição das energias fósseis para as energias limpas, o que “não será fácil nem nos EUA, nem noutros países como Angola”.
Acrescentou ainda que as empresas norte-americanas têm em comum algumas características: a transferência de tecnologia e know how
, incorporação de conteúdo local, bem como a criação de empregos.
Destacou ainda outras prioridades da sua missão alinhadas com a política externa do Presidente Joe Biden, entre estas o combate à Covid-19, uma vez que “a segurança sanitária faz também parte da segurança nacional”.
“A democracia não é única, mas tem alguns princípios básicos com os quais todos devemos concordar como a liberdade de expressão, a liberdade de votar, a não violência, os direitos humanos”, indicou.
Fonte: w24magazine.net