Sinprof considera que aumento salarial das forças militares representa tratamento desigual
O Secretário Geral do Sindicato Nacional dos Professores (Sinprof), Jadimar Jinguma, considera que o aumento do salário aos militares das Forças Armadas Angolanas e da Polícia Nacional, representa um tratamento desigual aos funcionários públicos, por parte do Estado angolano, afirmando mesmo que “existe alguns funcionários públicos a serem tratados como filhos e outros como enteados”.
“Nós os professores somos os tais enteados. Não há aqui nenhuma dificuldade, é só reparar que, nós não temos no sector da educação ninguém mesmo que tenha um salário superior a 400 mil kwanzas disse”, Jadimar Jinguma, numa entrevista a emissora Católica de Angola.
Jadimar Jinguma afirma ainda que, o governo prometeu em Abril o reajusto na pauta de subsídios que chegaria aos 60 por centos, mas no final de tudo, só foi atribuído 21 para os técnicos médios e 23 por centos para os técnicos superiores.
O Secretário do Sinprof reagiu em função da recente aprovação pelo Conselho de Ministros, nesta quarta-feira 21 de Setembro, dos ajustamentos dos vencimentos base dos militares das Forças Armadas Angolanas, bem como aos técnicos de carreira da Polícia Nacional e das carreiras especiais dos serviços executivos do Ministério do Interior.
Os soldados das FAA e os marinheiros, que auferiam 51 mil e 85 Kwanzas, passam para 68 mil 440 Kwanzas,” disse a ministra da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, Teresa Dias, em Conferência de Imprensa.
Fonte: Correidakianda.com