Caixa de Protecção Social do MININT suspende  mais de dois mil processos

Mais de dois mil processos de pensionistas do Ministério do Interior estão suspensos a nível do país, por falta da realização de prova de vida, informou no Lubango, a directora-geral da Caixa de Protecção Social do Ministério do Interior (MININT), sub-comissária, Sandra de Castro Paiva.

Ao todo, no país estão cadastrados na Caixa de Protecção Social do MININT, 14 mil pensionistas, desses oito mil são de reforma e seis mil de sobrevivência.

A oficial falou à imprensa, à  margem do Seminário  Regional sobre “Instrução de Pensão  de Reforma  e de  Sobrevivência”, que até esta sexta-feira, congrega directores dos recursos humanos, caixa da social, membros dos conselhos consultivos, das delegações províncias do MININT, da  Huíla, Namibe, Cunene e Cuando Cubango.

O objecto  da formação iniciada na quinta-feira é capacitar os quadros das diferentes áreas, em matérias sobre, o Sistema Jurídico-legal, Concessão e Benefícios da Protecção Social, Sistema Integrado de Gestão, Sustentabilidade do Sistema e o  Atendimento e Análise de Expediente.          

Destacou que a ausência dos pensionistas na prova de vida, nos últimos dois anos, é justificada pela Covid-19, pois não havia contacto entre as instituições, após isso fez-se um trabalho de massificação e informação aos visados, no sentido de sensibilizar as famílias para fazerem a prova de vida.

“Em Março tivemos que fazer suspensão do processo de prova de vida, mas recomeçamos em Setembro do ano em curso e  neste momento há mais de dois mil processos suspensos por falta de prova de vida e a mediada que as famílias forem se apercebendo que não tem benefícios, vão ter que ser obrigadas a fazer a prova de vida”, enfatizou.

Detalhou que  um dos maiores constrangimentos que têm encontrado no processo de cadastramento  dos pensionistas é a  documentação de base de suporte para a atribuição dos benefícios, como  a cédula, certidão de  nascimento ou Bilhete de Identidade, a identidade da criança, confirmando se é ou não filho  do  segurado ou da assegurada.

Como resultados desse seminário regional, disse esperar que os especialistas em recursos humanos afectos à região Sul estejam munidos de conhecimentos sobre as normas de instrução de processos de reforma de sobrevivência, tornando um instrumento não só importante para a realização administrativa.

Fonte: ANGOP

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