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Ensino Superior prevê mais nove universidades públicas no país

O país vai contar, dentro de dois anos, com nove (9) novas universidades públicas, a serem construídas nas províncias de Benguela, Bié, Cabinda, Cuanza-Sul, Cunene, Luanda, Moxico, Namibe e Zaire, como medidas para adequar a oferta formativa aos desafios económicos do país. Além do valor previsto no OGE 2023, as empreitadas vão contar com financiamento externo.

O anúncio foi feito pela ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Maria do Rosário Sambo, quando respondia no Parlamento, às questões do deputados, na última sexta-feira, sobre a proposta do Orçamento Geral do Estado para o sector do ensino superior.

De acordo com a ministra Maria Sambo, a proposta do OGE 2023 contempla a construção e o apetrechamento de nove instituições do ensino superior, para as províncias de Benguela, Bié, Cabinda, Cuanza-Sul, Cunene, Luanda, Moxico, Namibe e Zaire.

A titular da pasta do ensino superior e inovação no país disse tratar-se de um projecto a médio prazo, “embora as condições financeiras não permitam transformar esta realidade com a celeridade que se pretende”.

Para este quinquénio, disse que existe um plano de acção com 25 projectos de investimentos públicos aprovados pelo Executivo.

Os projectos visam a construção de um Parque de Ciência e Tecnologia e o Hospital Universitário de Luanda, bem como a melhoria das infra-estruturas do Instituto Superior Politécnico de Ondjiva, uma unidade orgânica da Universidade Mandume Ya Ndemufayo e a Universidade do Cuito Cuanavale.

A ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação explicou que as despesas destes projectos são onerosas, por isso, recorreu-se ao financiamento externo.

Entretanto, os mesmos projectos já foram publicados e autorizadas as despesas no Diário da República, informou Maria Sambo, realçando que o Campus da Universidade Agostinho Neto também foi contemplado e ainda este ano serão anunciados, publicamente, os planos relacionados com a instituição.

Fez saber que já estão alocados recursos para as universidades Katyavala Bwila, na província da Huíla, e para o ISCED de Benguela.

Dentro da responsabilidade social das empresas Endiama e a Sodiam, acrescentou que está em curso o programa para edificação das infra-estruturas da Universidade Lueji A`Nkonde.

A governante referiu, por outro lado, que a Universidade do Cuito Cuanavale, que tem as obras paralisadas há algum tempo, fará parte do processo de construção do Campus Universitário.

A construção da infra-estrutura tem uma componente social que prevê a edificação de residências para estudantes em dimensões ainda não desejáveis, por causa das restrições financeiras, esclareceu.

Fonte: CK

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