Polícia persegue cidadão suspeito de violar criança

A Polícia Nacional está no encalço de um indivíduo, de aproximadamente 38 anos, suspeito de ter abusado sexualmente a enteada de oito anos, no município de Cacuaco, província de Luanda.

Os dados foram tornados públicos, em Luanda, pela porta-voz do Instituto Nacional da Criança (INAC).

Rosalina Domingos explicou que o indivíduo foi encontrado em flagrante delito pela mãe da menor, que ligou para a Polícia, mas, antes da chegada dos efectivos, conseguiu fugir.

 O caso, acrescentou, está a ser acompanhado pela Direcção de Investigação de Ilícitos Penais (DIIP).

A porta-voz do INAC fez saber que no município de Belas a instituição registou a denúncia de agressão física e maus tratos contra uma criança de nove anos.

De acordo com a denúncia, disse, a criança terá subtraído 500 kwanzas do tio, que, em conivência com o pai da vítima, agrediram-na com fios de energia eléctrica, causando ferimentos graves. Neste momento, a menina encontra-se sob  cuidados médicos.

Rosalina Domingos informou que no município de Luanda o INAC registou a denúncia de um caso de um recém-nascido encontrado morto dentro de um saco de lixo. O caso foi encaminhado para o Comando da Polícia Nacional. 

Na província de Malanje, informou, foram recepcionadas sete denúncias, com destaque para duas de abusos sexuais. A primeira vítima é uma criança de dois anos, abusada por um vizinho de 22, e no segundo caso uma menor de 14 anos foi violada por um indivíduo de 42 anos. De acordo com a denúncia, a vítima foi interpelada e ameaçada com uma faca quando se dirigia ao rio. 

Na província da Huíla, disse, o INAC registou seis denúncias, com destaque para o caso de abuso sexual, ocorrido no município do Lubango, em que é vítima uma menor de dez anos. De acordo com a denúncia o acto foi praticado por um vizinho de 41 anos, que aliciou a vítima com uma moeda de 50 kwanzas. 

Rosalina Domingos fez saber que na semana finda o INAC registou 443 casos de violência contra a criança, sendo 139 de fuga à paternidade e disputa de guarda, 81 de violência física e psicológica, 69 de exploração infantil e 16 de abusos sexuais.

Fonte: Jornal de Angola

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