Política

Política externa angolana em debate

Uma palestra sobre “A influência da Independência na Política Externa, diplomacia angolana” marcou sábado último, em Addis Abeba, Etiópia, as comemorações do Dia da Independência Nacional naquele país africano.

Realizada no formato virtual, teve como prelector o académico Matias João Pires, que apresentou historial da diplomacia angolana, destacando as acções em prol da paz no país, na região Austral, no continente africano e no mundo.
Matias João Pires falou da eleição do país como membro do Conselho de Paz e Segurança da União Africana (UA), bem como dos dois mandatos como membro não permanente do Conselho de Segurança da ONU, nos períodos 2003-2004 e 2014-2015.

Na abertura, o embaixador de Angola na Etiópia e representante permanente junto da UA e da Comissão Económica das Nações Unidas para África (CEA) lembrou que no âmbito da agenda política externa do país relativamente à prevenção, gestão e resolução de conflitos, o Presidente João Lourenço propôs em Fevereiro de 2020 uma cimeira extraordinária para analisar formas de combate abrangente ao terrorismo no continente.

Francisco da Cruz disse que Angola considera que a conjugação de esforços pelos Estados-membros é o caminho nesta luta contra este flagelo cada vez mais preocupante e desafiador para a paz e a estabilidade em África, esperando que a cimeira sobre o terrorismo se realize em Fevereiro de 2022, à margem da próxima Assembleia de Chefes de Estado e de Governo africanos.

Sublinhou que Angola defende a construção de uma cultura de paz como um exercício de soberania e de segurança nacionais por constituir a base para a defesa e preservação do bem comum, e recordou que o país acolherá a 2ª Edição do Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz – Bienal de Luanda, apoiada pela UA e UNESCO, de 27 a 30 deste mês.
Antes da palestra, o embaixador Francisco da Cruz reuniu com os membros da comunidade angolana na Etiópia para falar da inserção de quadros nacionais nas organizações internacionais e regionais, com ênfase para a União Africana.

Por Jornal de Angola

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